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Mãos à Obra !

Por Carlos Roberto Teixeira Netto

Já parti para o que julgo ser a única saída sustentável, pacífica e sem rupturas para esta situação política que vivemos. Tem uma beleza e desafio: SÓ DEPENDE DE NÓS!

Estabeleci uma meta de 23 mil novos políticos até 2023. Terão que ser 2.300 por ano. Perfil desses: competentes e íntegros.

Estou mirando em três grupos.

O primeiro de resultado a curtíssimo prazo. Pessoas na faixa dos 50 anos que já se provaram e já tem seu patrimônio pessoal e não precisam se vender. Tem uma vida a apresentar como CV. Estariam começando sua aposentadoria.

O segundo grupo seria formado por aquelas pessoas na faixa de 40-50 anos, competentes e íntegros, que sejam funcionários públicos e que possam se licenciar por um tempo e retornar depois de ter prestado este serviço ao país.

O terceiro grupo seria formar jovens de baixa renda, pois os de classe média querem distância da política e não os julgo por isto. Pequenos círculos de amigos apadrinhariam esses jovens, entrando na faculdade e dando a eles treinamento, viagens para conhecer outros países e sistemas de governo. Estariam fazendo relatórios, publicando artigos e acompanhando as câmaras legislativas e consultas públicas.

A eleição vem aí e precisamos de candidatos competentes e íntegros, ou seguiremos descontentes e falando mal do governo. Desculpe-me. Já não estou comprando mais banana verde…

O criador do ITA, Casimiro Montenegro Filho, olhou para o Brasil, pouco depois da II Guerra e viu que o Brasil precisava de uma indústria aeronáutica. Começou pela educação, criando o ITA. Olhe para o Brasil e veja se o país não precisa de novos políticos, competentes e íntegros.

O modelo atual da política brasileira repele pessoas competentes e íntegras e atrai pessoas de má índole e/ou mal intencionadas. Se não revertermos isto, nada poderá resolver o problema que temos. Simples assim.

Estarei indo a Brasilia, no dia 12 de março e lá estarei falando com alguns poucos políticos com este perfil (competentes e íntegros). Para que eles entendam o que pretendo e que eles nos ajudem neste processo.

Na última eleição, o  vice da Marina, Guilherme Leal, já começou algo muito consistente. Link: RAPS: A nova turma RAPS 2014 ficou assim distribuída: 47 Líderes RAPS,  46  Empreendedores Cívicos e  59 Jovens RAPS.

Toda pessoa que converso tenho colocado esses pontos e peço que se ela não for a pessoa certa para entrar na política, que encontre pelo menos uma. Incentive-a, apoie-a.

Estarei reunindo-me com amigos em Niterói para colocar isto na prática, já nessas próximas eleições. Vamos ver como anda.

Outra frente paralela a esta é a campanha junto aos partidos para que deixem de apresentar candidatos que eles querem e passem a apresentar candidatos com o perfil que o eleitor quer (competente e íntegro). Quem fizer isto primeiro e bem feito partirá com 30% de vantagem (mais ou menos os eleitores que não querem seguir votando no menos pior dos piores).

Fiz estas duas apresentações que resumem isto:

O POVO e “seus” políticos:

e

Uma ficção possível para o Estado do Rio de Janeiro :

Se puder ler e reler o que escrevi acima e me der um retorno sincero. Se faz sentido, etc. Pois, tenho pensado muito e existem outras ideias muito boas como o voto distrital, a criação de partidos como o Partido Novo, uma nova constituição uma reforma tributária, criar a opção do voto “Nenhum dos anteriores” como forma de declarar a nulidade da eleição, etc. Tudo isto tomará tempo e passa pelo gargalo que são os “novos políticos”.

Se puder ler a Parábola da Lâmpada (*), entenderá do que estou falando. Temos que entrar na política, pois é a única maneira de mudar isto que está aí. A terceirização da política não funcionou. A política é muito importante para ser deixada com os políticos. Ou seremos uma outra Venezuela ou Ucrânia, em um horizonte curto de tempo.

(*) https://sites.google.com/site/novospoliticosparaobrasil/dashboard2/a-parabola-da-lampada

Segue algumas das atividades que destaco, desta caminhada:

SãoPaulo: Meu ex-chefe, Luiz Fortes, sugere uma prova de conceito. Para isto elegi Niterói.

09/03 – Cataguases: Entrevista com ex-prefeito, Tarcísio Henriques.  Lideranças partidárias, geralmente, são barreiras a candidatos competentes e íntegro. Participo de reunião com vereadores e cidadãos preocupados com o futuro da cidade. Pelo menos um novo político foi abordado (JH).

12/03 – Brasília: Encontro com o deputado Emanuel Fernandes.  As estruturas partidárias, também, são barreiras a candidatos competentes e íntegros.

12/03 – Brasília: Encontro com Henrique Ziller, da Ouvidoria do TCU. O fato dele ter decidido a se candidatar para dar sua contribuição para a política, mostrou-me esta outra importante fonte de Novos Políticos.

25/03 – Rio de Janeiro: Encontro com amigos e amigos de amigos para discutir o diagnóstico e ações.

13/04 – Niterói: 1a. apresentação. Três possíveis Novos Políticos.

26/04 – Campinas: 2 apresentações, com a presença de ex-guerrilheiros, um do MR-8 e outro do Colina. Ambos perceberam que o caminho para a justiça social não poderia ser pela violência e a democracia é o caminho.

09/05 – Niterói: O grupo original que se prepara para lançar candidatos a vereadores em 2016 decide apoiar candidata deputada federal,  Marilene Vieira. Apoiamos a candidata, mas não o partido. Será um teste para participar de uma campanha sem recursos financeiros que não sejam de eleitores.

12/05 – Curitiba: 7 apresentações (21 pessoas). Conhecemos a vereadora Carla Pimentel e dois potenciais Novos Políticos.

03/06 – Niterói: Apresentação de modelo de Desenvolvimento Transformador, da Visão Mundial, para Marilene Vieira, que se dispôs usar os conceitos, se eleita. Este modelo visa o desenvolvimento integral da criança, protegendo-a e propiciando um ambiente adequado a seu desenvolvimento saudável.

07/06 – São Paulo: Encontro com engenheiros do ITA e amigos

10/06 – Niterói: 3a. Rodada da apresentação do Novos Políticos para convidados de Marilene Vieira

05/08 – Niterói: 4a. Rodada da apresentação do Novos Políticos para convidados de Marilene Vieira

16/08 – São José dos Campos: Encontro com engenheiros do ITA e amigos

Este NÃO é um projeto de uma pessoa, mas de todo eleitor que acredita que este país pode mudar a partir de suas ações junto a amigos e amigos de amigos. 

#PoliticosParaOBrasil

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6 comentários em “Mãos à Obra !

  1. Objetivo nobre, resultado necessário, e ao mesmo tempo um cenário traiçoeiro, de uma terra minada por aproveitadores. Por estarmos sem opções políticas, acho certamente este trabalho tão importante quanto gigante. A maior dificuldade está no paradoxo de que pessoas íntegras abominam tal meio, e preferem investir o seu tempo e recursos onde veêm resultados mais rápidos e imunes aos “políticos”. Que você Betto Teixeira, pessoa íntegra que conheço a tanto tempo, seja usado por Deus para alcançar o que almeja.

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  2. A capacidade de multiplicar os efeitos do que é bom é um dom. Dom criado ou aprendido, mas especial. Vejo a proposta de Carlos Teixeira como uma forma capaz de ser multiplicada como ele pretende fazer.
    Iniciarei em casa, com os mais próximos e buscarei identificar um político que atenda o perfil definido na AÇÃO: Competente e Íntegro.
    Neste momento, entretanto, gostaria de solicitar apoio para estabelecer um “caminho” para analisar políticos que possuíam o “perfil definido”, mas que, na minha visão, elaboraram acordos e parcerias que demonstram que não estão mantendo tal perfil. Estão na busca do poder. Competência e integridade implica em não realizar alianças com políticos sabidamente não íntegros ou tal fato não contamina quem é íntegro ?

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    1. Olá, Admilson! Bom questionamento! De minha parte diria que qualquer aliança necessária, como por exemplo, para a aprovação de uma lei para o bem comum, deveria ser explicitada as condições: total transparência e legalidade.

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    2. As metas que nos propomos será alcançada por todos aqueles que creem que podem mudar este país e que atuam em conformidade com seus princípios e valores.
      Muito mais do que eu, este país, as gerações atuais e futuras agradecem suas ações!

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  3. Assisti os videos e louvo a perspectiva crítica com que o irmão analisou a questão. Concordo com vários de seus posicionamentos, mas eu sugeriria uma reanálise da questão após uma leitura – ainda que genérica – de Teoria Política. É que o irmão descartou quase que cartesianamente o coeficiente eleitoral, desconsiderando o papel dos partidos, o que não é solução para o caso brasileiro, face ao papel constitucional dos partidos, a sua função no pluralismo político e a elevação deste pluralismo à condição de cláusula pétrea da Constituição. Infelizmente é mais complicado do que parece, mas só nos cabe isso mesmo, ou seja, discutir a questão exaustivamente, até pequenas mudanças sucessivas nos levem a um quadro melhor do que o que nós temos.

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    1. Manolo, grato por seus comentários. Não ignoro a importância dos partidos. Mas, os partidos são feitos por pessoas e elas são o meu foco neste processo. Os partidos como o nome estabelece são partes, geram divisões. Nesta etapa advogo que pessoas competentes e íntegras ingressem na política para reverter a degradação que vem ocorrendo. Veja o questionário que preparei (post mas recente). Lá toco na questão partidária que é parte de nosso problema. Temos que superar todas essas barreiras. Recentemente, em apresentações que fiz em Curitiba ouvi o comentário de um amigo de amigo que tem partidos que exigem do filiado, mesmo que eleito, não pode votar no congresso contra determinações da assembleia. O máximo que podem é abster-se. Não vou citar o partido (rsrsrs…). Mas, mesmo para este partido sigo incentivando que pessoas competentes e íntegras, se quiserem, que ingressem nele, pois é a única forma de mudá-lo por dentro. Neste caso específico, este partido ao seguir uma linha dos que passaram a dominar, as pessoas mais sérias o deixaram e ficaram no partido o pior de seus filiados. Todos pagamos o preço desta deserção em massa.

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