Cidadania · Educação · Todos · Voto

Eleições Proporcionais: Prós e Contras

É importante que entendamos como funcionam as eleições proporcionais, para que possamos melhorar a quantidade e a qualidade de nossos representantes para as Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Câmara Federal. O país pode mudar em uma eleição, se uma pequena parcela entender isto. E para isto não é necessária nenhuma lei nova, basta que o eleitor queira melhorar o cenário político e faça o básico e de forma minimamente organizada, Afinal, traficantes e milicianos já vêm fazendo isto há algum tempo.

O que precisamos é que os partidos recrutem bons filiados; desses, escolham os melhores (íntegros e competentes) como candidatos; os eleitores façam sua escolha, concentrando nos que os representem e, uma vez eleitos, o acompanhem em seus mandatos.

Mas, o fato é que:

  • A uma semana das eleições, cerca de 70% dos eleitores não têm definidos seus candidatos a vereador, deputado estadual e federal.
  • Nas eleições, cerca de 70% dos eleitores não elegem um único representante (nominalmente) para a Câmara Municipal, Assembléia Estadual e Câmara Federal.
  • Após as eleições, cerca 70% dos eleitores já não se lembram em quem votaram.

Recorrendo ao Chat GPT, obtive este resumo a seguir bastante conciso e bem razoável, que comento ao final.

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Prós (Eleições Proporcionais)

1. Maior representatividade da sociedade:

  • Permite que diversos grupos sociais e minorias tenham representantes no parlamento, refletindo melhor a diversidade da população.
  • Facilita a formação de coalizões e governos de coalizão, que podem ser mais estáveis e representativos.

2. Fortalecimento da democracia:

  • Estimula a participação política e o debate de ideias, pois os partidos precisam se esforçar para conquistar votos de diferentes segmentos da sociedade.
  • Promove a transparência e a accountability, pois os partidos são obrigados a prestar contas aos seus eleitores.

3. Redução do poder dos grandes partidos:

  • Dificulta a hegemonia de um único partido ou coligação, pois os votos são distribuídos de forma mais proporcional entre os diferentes partidos.
  • Permite que partidos menores tenham mais chances de eleger representantes.

4. Valorização do voto individual:

  • Cada voto tem um peso maior na eleição de representantes, pois contribui para o total de votos do partido.
  • Diminui a chance de votos “perdidos”, ou seja, votos em candidatos que não são eleitos.

Contras (Eleições Proporcionais)

1. Fragmentação do parlamento:

  • Pode levar à eleição de um grande número de partidos, dificultando a formação de maiorias e a governabilidade.
  • Torna o processo legislativo mais lento e complexo, devido à necessidade de negociar com diversos partidos.

2. Ascensão de partidos extremistas:

  • Facilita a eleição de partidos com ideologias extremistas, que podem ter dificuldade em obter votos em um sistema majoritário.
  • Pode levar à polarização política e à instabilidade social.

3. Dificuldade de identificação dos representantes:

  • O sistema proporcional de lista fechada dificulta o reconhecimento dos candidatos eleitos, pois os votos são direcionados ao partido e não ao candidato individual.
  • Pode reduzir a accountability dos representantes, pois os eleitores não têm um vínculo direto com os candidatos que elegeram.

4. Influência do poder econômico:

  • Os partidos com maior poder econômico podem ter mais recursos para financiar suas campanhas eleitorais, o que pode lhes dar uma vantagem sobre os partidos menores.
  • Pode levar à eleição de candidatos que não representam os interesses da população, mas sim os interesses de seus financiadores.

5. Desproporção entre votos e cadeiras:

  • O sistema proporcional pode levar a uma desproporção entre o número de votos recebidos por um partido e o número de cadeiras que ele obtém no parlamento. Isso pode ser visto como uma distorção da vontade popular.

É importante ressaltar que o sistema proporcional não é perfeito e apresenta tanto vantagens quanto desvantagens. A escolha do sistema eleitoral ideal para um país depende de diversos fatores, como a cultura política, a história e o contexto social.

No Brasil, o sistema proporcional é utilizado para a eleição de deputados federais, estaduais e distritais, e vereadores.

É importante que os cidadãos se informem sobre os diferentes sistemas eleitorais e participem do debate sobre a reforma política do país.

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Item 5. Contra acima, desconsiderei, pois está claramente equivocado. Ouso dizer que a I.A. tentou explicar que em Eleições Proporcionais é possível (e acontece mesmo) ter candidatos que não são eleitos tendo um número de votos superior a de eleitos. Isto acontece porque os votos sendo computados por partido e garantido as cadeiras que tem direito; essas cadeiras são preenchidas pelos candidatos do partido, na ordem decrescente do número de votos. Desta forma, um outro candidato com mais votos, mas estando em um outro partido, sem cadeiras adicionais, não é considerado eleito.

Tem lógica que votos dados aos candidatos sejam computados em favor de seus partidos e que esses ocupem as cadeiras, na ordem de votos nominais.

Caro leitor, se chegou até aqui é porque você está mesmo interessado em melhorar este país, então lhe pediria um favor, comente, critique no campo para tal.

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Bicentenário da Independência

Crônica do Bicentenário – Insanidade Anacrônica (Por Jairo Martins)

Sempre, nos anos de eleições, especialmente neste, quando comemoramos 200 anos da Independência, nos enchemos de esperança para que as mudanças necessárias finalmente ocorram, principalmente, por meio da renovação dos políticos, protagonizada por eleitores conscientes, justos, não-polarizados e bem informados.

No Brasil, as necessidades são antigas, conhecidas e básicas, o que facilitaria o estabelecimento de Planos de Estado e de Governo para garantir a dignidade e as demandas urgentes da população: educação, saúde, emprego, segurança, infraestrutura, habitação, alimento, redução das desigualdades, sustentabilidade e valores éticos.

Iniciado o recente período de campanhas eleitorais, o que se vê e escuta é, novamente, mais do mesmo: ideologias arcaicas, populismo, uso irresponsável da palavra “Democracia”, divisão “Direita – Esquerda”, atavismo político, interesses individuais, polarizações, imprensa e justiça com partido político, mentiras e enrolações. Será que nem em situações emergenciais, com pessoas em estado de miséria, morando nas ruas, doentes, desempregadas, crianças famintas e velhos abandonados, os nossos candidatos são incapazes de se unir para propor soluções coletivas? Será que os eleitores estão tão cegos por estas ideologias anacrônicas, “direita vs esquerda”, e são tão insanos que não percebem quem presta e quem não presta?

Minha gente, eleitores e candidatos, os tempos mudaram. Vamos nos livrar dessas ideias retrógradas e desses políticos ultrapassados – ambos já não nos servem mais. Aqueles que erraram, assaltando a previdência dos carteiros, escondendo propina na cueca ou fazendo mau uso do dinheiro público, por exemplo, não devem ter mais vez, pois já tiveram as suas chances e precisam ser “cancelados”, como dizem os jovens. “Errar é humano, mas persistir no erro é burrice ou má fé”. A continuar defendendo essas facções e escolher esta corja de irresponsáveis, interesseiros e corruptos, estamos destruindo o futuro das nossas crianças, dos adolescentes e do Brasil, pois o que precisa ser resolvido é conhecido e já há muito tempo. Para solucionar questões básicas não precisa ser de esquerda ou direita – é preciso seriedade, competência, arregaçar as mangas e executar. Chega de retórica vazia e vamos agir! E já!

Se você, eleitor e eleitora, não sabe em quem votar, pergunte, se informe e faça a escolha correta – esqueça Direita, Esquerda e Centrão, não aceite polarizações, que já mostraram que não funcionam para o que precisamos, e não dê mais chance aos que já erraram. Se você, candidato e candidata, não consegue propor nada de novo, e ainda continua militando pela Direita, Esquerda e Centrão, desista, porque você está ultrapassado e não é útil ao nosso País.

Se ambos, eleitor e candidato, não conseguirem usar, pelo menos, o bom-senso para, coletivamente, “Reinventar o Futuro do Brasil”, já nestas eleições: você, eleitor, respeite a nossa independência, procure escolher gente de bem, verdadeiramente Ficha-Limpa, não por ideologia ou por ser o “menos pior”; e você candidato, conscientize-se, recolha-se à sua insignificância e “nos brinde com a sua desistência” – é o melhor que pode fazer.

“Independência ou Morte”!

Jairo Martins da Silva – São Paulo, 7 de setembro de 2022

Jairo é Vice Presidente da Fundação Casimiro Montenegro Filho, engenheiro do ITA, foi Presidente Executivo da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) e teve toda uma vida profissional na Siemens, no Brasil e na Alemanha.

Educação · Todos

Os problemas da educação no Brasil (obtido de um encontro da T70*)

Em primeiro lugar, uma distinção. Existe uma educação dita social que ensina os jovens como eles devem se comportar dentro da sociedade, que inclui o respeito pelos direitos dos outros, a defesa de seus próprios direitos, a necessidade de trabalhar para se sustentar, a higiene pessoal etc. Existe uma segunda educação que vou chamar de formal, que inclui saber ler e escrever, matemática, história, geografia etc. A educação social deve ser transmitida desde o nascimento da criança e será importante na hora que ela entrar na escola, para orientar o relacionamento dela com os colegas e os professores.

A intenção dos participantes do Live da T70 (*) é discutir os problemas da educação formal no Brasil. Parte desses problemas tem origem em deficiências na educação social que os estudantes trazem de casa. No entanto não vou discutir aqui porque essas deficiências existem. Vou constatar que estão lá e partir daí para analisar as consequências delas.

Um segundo aspecto que tem que ser levado em consideração é que a educação formal não é uma coisa homogênea. Existem dois caminhos bastante distintos: a educação privada e a pública. Os problemas que enfrentam têm algumas diferenças importantes. O ensino privado é uma prerrogativa da das classes mais ricas. A, B e o topo da C. Deve cobrir cerca de 2 a 3% da população. A pública cobre uns 93% da população. Devem existir uns 2 a 3% que não têm acesso ao ensino primário e secundário formal. 

Os problemas atuais da educação formal começaram a ficar mais graves a partir da década de sessenta do século passado. Antes disso o mais importante era a falta de meios: faltavam escolas, principalmente as públicas, e faltavam professores. O número de crianças sem acesso ao ensino formal era bem superior ao de hoje. Como a qualidade do ensino público ainda era razoável, muitas crianças da classe C e até da classe B frequentavam escolas públicas, principalmente no nível secundário, os antigos ginasial e científico. Na década de sessenta os meios foram aumentados, mas a demanda por mais professores fez a qualidade começar a cair. O número de formandos de faculdades de filosofia e outros cursos ligados ao ensino aumentou a partir dessa década, mas as novas escolas eram geralmente de qualidade mais baixa. Os formandos também eram, em grande parte, pessoas que não conseguiam entrar em cursos como medicina, engenharia, advocacia e economia/administração e optavam por filosofia para ter diploma universitário.

As escolas privadas conseguiam continuar contratando os melhores professores, pagando mais, mas as públicas não conseguiram acompanhar. O crescimento do número de escolas públicas sobrecarregou os orçamentos estaduais e municipais e os salários, o maior item de despesa das escolas, foram sendo espremidos. A qualidade dos professore piorou, a motivação caiu e a qualidade do ensino público foi gradativamente piorando.

Além disso, as décadas seguintes foram de politização crescente, greves nas escolas públicas e uma tendência cada vez maior para a endoutrinação dos alunos, a favor das causas defendidas pelos professores. O professor abnegado, dedicado à “missão” do ensino desapareceu após os anos 50, assim como os médicos abnegados. A questão da politização do ensino foi menor nas escolas privadas. Além dos salários mais altos, os donos dos colégios tinham mais poder de demissão sobre os professores. Houve menos perturbação no ensino privado.

A partir da década de 80 um outro movimento ocorreu na sociedade brasileira, refletindo o que ocorria no mundo, que conturbou a qualidade do ensino de uma forma marcante. As sociedades ocidentais passaram, cada vez mais, a defender a figura dos pais como “amigos” dos filhos, ao invés de “educadores” dos filhos. Ser “amigo” acomoda a posição dos pais que não querem enfrentar o desconforto de ter que dizer não ou de serem exigentes quanto ao comportamento deles e à dedicação ao estudo.

O comportamento das crianças gradativamente se tornou mais agressivo e desrespeitoso em relação aos pais. Refletiu o mesmo na escola. Os professores sofreram com isso. Controlar o andamento de uma aula ficou cada vez mais difícil.

Essa mudança na atitude dos pais trouxe outras consequências ruins para o ensino. Tornou-se mais fácil para os pais criticarem os professores pelo mal comportamento e mal rendimento dos filhos do que assumirem que tinham que fazer algo a respeito. Tudo de ruim foi se tornando responsabilidade da escola.

À medida que o rendimento escolar piorou, um outro dilema surgiu, principalmente nas escolas públicas. A repetência passou a criar um acúmulo de alunos nos primeiros anos escolares e uma crescente insatisfação dos pais, eleitores. Nasceu e cresceu o conceito de que o aluno deveria ser automaticamente promovido no fim do ano. Ou, onde isso não era possível ou legal, os professores foram pressionados a “dar um jeito” para não ocorrerem muitas repetências. Tanto a promoção automática quanto o menor nível de exigência dos professores criam um problema de aprendizado nos anos seguintes. A doença se alastrou até o ponto onde é muito difícil dar aula de matemática para os alunos do segundo grau porque eles não aprenderam o básico no primeiro grau. O mesmo ocorre com a física, a química e a redação.

Nas escolas privadas a exigência por comportamento melhor e melhor desempenho nos estudos foi mais contida pela direção dos colégios. A principal razão para isso foi a necessidade de mostrar competência no preparo dos alunos para entrarem nas universidades. Era a mão invisível do mercado. Para poder cobrar mensalidades altas tinham que mostrar sucesso dos alunos na entrada nas melhores escolas superiores. Para conseguir sucesso nos exames de entrada tinham que “dar um jeito” dos alunos estudarem e das aulas serem menos perturbadas pelo mal comportamento dos alunos. A disciplina é mais rígida que nas escolas públicas e as reclamações dos pais contra os professores são mais rechaçadas. Os colégios de religiosos foram especialmente bem-sucedidos nisso. Os cursinhos de vestibular fizeram uma integração retroativa, passando a manter cursos secundários para garantir melhor qualidade nos alunos do último ano, critica para manter a fama do cursinho.

O resultado desses desenvolvimentos foi que a qualidade das escolas públicas caiu sensivelmente a partir dos anos setenta ou oitenta e a das privadas caiu muito menos. Hoje a dominância das escolas privadas nas avaliações anuais do governo é quase total. De cerca de 20.000 escolas secundárias avaliadas no Enem cerca 5.000 são privadas e 15.000 são públicas.  Entre as primeiras 1.000 mais bem colocadas, mais de 900 são privadas. Entre as últimas 10.000, existem menos de 100 privadas. 

(*) Encontro virtual periódico de engenheiros do ITA, formados em 1970. O autor deste texto é um dos participantes desta turma.

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Processo Eleitoral – A Prática

Continuação de Processo Eleitoral – A Teoria (link)

ProcessoEleitoral

1º Filtro: A filiação aos partidos políticos

Quem, de fato, se filia aos partidos políticos? 

Por que a política partidária atrai um determinado perfil de pessoas?

Se pudesse resumir isto, eu diria que, geralmente, pessoas de má índole e mal intencionadas são atraídas pelo poder e impunidade que a política oferece. Esta é a opinião de algumas psiquiatras, que afirmam que poder e impunidade atraem sociopatas. Por outro lado, pessoas competentes e íntegras são repelidas pelo ambiente político onde a falsidade e composições imperam.

2º Filtro: A escolha de candidatos pelos partidos

A delegação ou a “terceirização” da política aos partidos políticos foi um fracasso porque o filtro que deveriam fazer para selecionar, entre os filiados os seus candidatos, não é pautado pelos mesmos parâmetros usados em qualquer processo de seleção, por mais básico que seja.

É mais do que sabido a esperteza de partidos lançarem com candidatos artistas, radialistas, atletas de destaque, participantes de BBBs, etc. Este perfil de pessoas sempre ajuda a eleger outros, que de outra forma não seriam eleitos, como no caso Tiririca que os votos dados ao mesmo serviu para eleger outros deputados federais.

Outra esperteza dos partidos é lançar o número maior possível de candidatos, pois esses mesmo que não se elejam amealharão votos que ajudarão a eleger outros mais votados.

3º Filtro: Os eleitos

Cabe aos eleitores a escolha dentre os candidatos que chegam a esta fase, já devidamente “viciada”. Em pesquisas pré-eleitorais, para cargos do executivo, isto fica muito claro, pois os eleitores que não sabem em quem votar, ou que votarão em branco ou nulo superam em muito os candidatos mais conhecidos. Este fato é totalmente ignorado pelos partidos e pela imprensa que segue insistindo naqueles que os eleitores não querem,

Os eleitos o são por uma minoria! Isto não seria um problema se representassem os eleitores, seja de forma estatística, seja representando-os em seus anseios. Faça seu próprio teste e pergunte a seus familiares, a seus amigos ou pessoas na rua se são representados pelos políticos atuais.

Geralmente, os eleitos são aqueles que mais gastam em campanhas milionárias ou bilionárias, feitas por especialistas em marketing eleitoral.

A maioria dos eleitores vota em candidatos que simplesmente não são eleitos, pois os votos são pulverizados.

Os eleitores que votam em branco ou nulo poderiam, se desejassem, eleger as maiorias das câmaras legislativas com os melhores candidatos.

Os eleitores que votam na legenda não têm ideia de quem estão elegendo. Se tão somente se dessem ao trabalho de escolher os melhores candidatos de seus partidos, o resultado das urnas poderiam ser radicalmente diferente.

Os eleitores, que optam por não votar pelos mais diversos motivos, não se apercebem que poderiam mudar as maiorias do legislativo, seja municipal, estadual ou federal.

4º Filtro: A justiça (que não funciona)

Se tivéssemos, pelo menos uma maioria simples (metade mais um) de parlamentares que, de fato, representassem o povo, os desvios de conduta, a quebra de decoro levariam à cassação daqueles que deixassem de corresponder às exigências do cargo. Mas, sabemos, não é assim. O que impera é o corporativismo, os conchavos.

Além de não ocorrer um autocontrole, os eleitos passam a ter o famigerado “foro privilegiado” e que virou sinônimo de impunidade. O que deveria ser uma enorme vergonha tanto para o próprio parlamento, pela quantidade de casos, como para o STF, pela leniência no processo que acabam por se prescrever. Discute-se se é por pura incompetência ou por conivência, independente do que seja o país não realiza seu potencial.

Como, então, podemos reduzir essas vulnerabilidades ou criar condições para a reversão dessas situações reais?

Aguarde o próximo capítulo… O Processo Eleitoral – A Mudança

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MANIFESTO DO ELEITOR

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O QUE QUEREMOS e O QUE NÃO QUEREMOS!

Os partidos políticos vêm ignorando o clamor dos eleitores. Se fizer sentido para você, assine e passe adiante. Deixar as coisas claras é o melhor que podemos fazer, pois outras ações se seguirão e se concretizarão nas urnas.

Vai a quem possa interessar, de forma especial, dirigida a todos os partidos políticos que atuam neste país e às autoridades envolvidas no processo de liberação de verbas municipais, estaduais e federais.

Para as eleições municipais, estaduais e federais, QUEREMOS que os partidos apresentem candidatos que sejam pessoas com vocação para gerir as coisas públicas em prol do bem comum. Que tenham o perfil adequado, competência e integridade.

QUEREMOS, para as Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas dos Estados, para a Câmara Federal e para o Senado, candidatos que conheçam as necessidades da cidade, do estado e do país e, mais do que conhecer as leis, que ajam de acordo com elas porque estão convencidos que visam o bem público. Atentos à necessidade de novas leis, de aperfeiçoamento das existentes e que, de fato, fiscalizem o Poder Executivo, seja ele municipal, estadual ou federal.

QUEREMOS, para Prefeitos, Governadores e Presidente, candidatos com notória experiência em gestão de pessoas e recursos. Que saibam estabelecer prioridades a partir dos anseios dos moradores desta cidade, estado e país e ajam com extremo respeito no trato das coisas públicas.

QUEREMOS escolher entre os melhores candidatos possíveis para aqueles cargos, não ter que fazer opções entre os menos piores, como vem acontecendo.

QUEREMOS pessoas empenhadas com a melhoria continuada da Saúde, da Educação, da Segurança, do Transporte e dos cuidados com a Infraestrutura.

NÃO QUEREMOS pessoas que, apenas por serem populares, venham a receber nossos votos. Caso insistam, saberemos que apenas querem nossos votos e não são quem nós queremos para governar.

Estamos desde agora envolvidos na busca de pessoas que tenham este perfil de Novos Políticos e contamos com o entendimento dos partidos, de suas lideranças e estruturas internas. Aqueles partidos que insistirem na “velha politica” serão extintos naturalmente, pela inexistência de filiados ou perderão espaço no cenário político por não atenderem às expectativas dos eleitores.

Aos demais escalões estaduais e federais, já avisamos que não admitiremos qualquer ação não republicana em retaliações, negociações espúrias ou tentativas de desvios de recursos públicos que, por lei, têm que chegar aos Estados e Municípios.

Daremos todo o apoio aos candidatos que acolherem este manifesto.

<Link para assinar o Manifesto do Eleitor>

Carga Tributária · Todos

Funcionalismo Público (por Roberto Boetger)

Privilégios e Resultados…

Amigos do Facebook acham que eu sou injusto com o funcionalismo público. Isso não é verdade, e explico porquê:

(1) meus pais foram e se aposentaram como funcionários públicos, e tiveram vida modesta;
(2) eu e meus irmãos só frequentamos escolas e universidades públicas;
(3) eu me formei em Administração Pública, e nos primeiros dez anos de trabalho fui empregado numa empresa estatal;
(4) em 10 anos de consultoria (1987-97) fiz projetos para o BNDES (dois), para a Petrobrás (cinco), para Bancos Estaduais (três), para o SERPRO (um) e para o Estado do RJ (dois);
(5) é claro que reconheço que existem funcionários competentes, honestos e dedicados, e outros que não merecem servir ao Estado – como em qualquer organização;
(6) reconheço também que existem servidores mal remunerados e outros que ganham muito mais do que merecem.

Mas a questão central é a seguinte:

(1) cargos "de confiança" existem aos milhares, custam uma fortuna e são preenchidos por indicações e interesses pessoais: é imperioso extinguir os desnecessários e preencher os demais com critérios profissionais;

(2) a estabilidade de emprego é um privilégio quando não existem consequências para mau desempenho e desvios de conduta: é necessário limitar a estabilidade a carreiras típicas de Estado e excluir os servidores que não contribuem com resultados;

(3) pelo poder de influência que detém e exercem, os funcionários públicos conseguiram no decorrer dos anos privilégios, benefícios e remuneração muito acima dos trabalhadores privados: as despesas com funcionários públicos federais, estaduais e municipais estão consumindo a maioria dos orçamentos da Republica e precisam ser controladas;

(4) funcionários públicos acham que tem direito de greve, mesmo com imensos prejuízos à educação, saúde, segurança e transporte da população; isso não faz qualquer sentido e devia ser ilegal e totalmente proibido.

As consequências são indiscutíveis: serviços públicos de péssima qualidade, falta de respeito e de atendimento digno ao cidadão, repartições publicas lotadas de pessoas nomeadas politicamente, servidores do legislativo e judiciário ganhando salários vergonhosamente elevados… e essa lista poderia continuar indefinidamente.

Resultado: o brasileiro paga uma das maiores cargas tributárias do mundo e tem em troca serviços básicos de péssima qualidade.

Pior: se não fizermos as reformas tributária, trabalhista, previdenciária e política, não teremos recursos para investimentos e no futuro, sequer para manter o Estado Brasileiro funcionando (mal). Aí só teremos duas opções: aumentar impostos ainda mais, ou continuar elevando a dívida pública (e pagando juros aos Bancos).

Quem vai pagar essa conta e viver nesse tipo de Brasil? Nossos descendentes.

Roberto Boetger
CV LinkedIn: http://linkedin.com/in/roberto-boetger-84627328

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Cenário Político: Dá para mudar? Como?

Por Carlos Roberto Teixeira Netto

Para quem acha que não dá para mudar a política brasileira e, também, para quem é otimista, mas não sabe como…
A primeira janela de oportunidade para as próximas eleições se fecha no início de abril daquele ano eleitoral, com o fim do prazo de filiação partidária para o pleito. A janela seguinte se fecha em Junho/Julho com os partidos definindo suas listas de candidatos, as nominatas.

As eleições estaduais e federais são fortemente influenciadas pelas bases criadas nos municípios. É lá onde começa a verdadeira política. Se queremos reconstruir o cenário político é por lá que temos que começar, pelas eleições municipais, afinal qualquer construção sustentável se inicia pelos alicerces.

São nas eleições municipais que podemos ter o eleitor próximo do candidato e custos baixos de campanha, menos sujeitos a efeitos de marqueteiros políticos com suas propagandas enganosas.

As eleições proporcionais, apesar de todas as críticas, dão aos eleitores em ENORME oportunidade para se fazer REPRESENTAR. Por exemplo, em cinco cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, São José dos Campos) analisadas, as câmaras municipais foram eleitas com votos de apenas 20 a 36% dos eleitores. Ou seja, de 64 a 80% dos eleitores não estariam devidamente representados. Dizer que não dá para mudar, com este contingente de eleitores que votaram em legenda; em candidatos que não foram eleitos; que votaram em branco, anularam seus votos ou, simplesmente, não votaram é ser parte do problema!

Se você quer fazer parte desta mudança, se quer dar um pequeno esforço seu para isto, entre em contacto para ver como participar do Novos Eleitores, Novos Políticos.

 

#NovosEleitores

#NovosPolíticos

#EleitoresProtagonistas

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Novos Políticos Para o Brasil

Por Carlos Roberto Teixeira Netto

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Se queremos mudança, teremos que ser agentes de mudança e sair de nossa área de conforto.
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Selecionei dos posts do blog Democracia Já , aqueles que suportam a lógica do único caminho que consigo visualizar. Bem… refiro-me a um caminho de paz, sem rupturas, sem violência, dentro da legalidade, etc. São posts curtos, objetivos.
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Seus comentários serão muito bem vindos, pois somente juntos poderemos mudar este país, tornando-o mais justo e próspero.
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Questionário que ajuda a entender o real problema e ações concretas para superá-lo:
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O fato de determinadas coisas serem constatadas como óbvias não são o suficiente para se chegar a solução. Reflita sobre essas frases compiladas:
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Este é um trabalho que NINGUËM pode realizar de forma isolada, tem que ser assumida pelos ELEITORES:
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Focando nas próximas eleições de 2016…
Se o ELEITOR quiser mudar este país radicalmente, nas próximas eleições, este será o caminho:
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Ainda… Não precisa ler todos esses pequenos posts. Escolha um cujo título faz algum sentido para você e se fizer sentido vá para outro:
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O POVO e “seus” políticos – antes das manifestações de rua de Junho/2013… a crise de representatividade…
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Que Orelha Quer Queimar? – Esforçando para contradizer Friedrich Hegel (“A única coisa que o homem aprende da história é que o homem não aprende nada da história.”)
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#NovosPolíticos
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Castas, rigor da lei, humanização de prisões (Por Ageu Heringer Lisboa)

Por Ageu Heringer Lisboa, psicólogo em Campinas, ex-militante da Polop e Colina 1965-1969.

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Espera-se, numa sociedade democrática, que os legisladores e juízes se aproximem o máximo possível das percepções da população sobre temas de justiça e que construam e apliquem as penalidades devidas, cumpridos os ritos processuais.

Em nações com maior tradição democrática que o Brasil, delitos tipo Mensalão e do Petrolão costumam estar sujeitos a uma penalidade mais rigorosa. No Brasil o histórico de promiscuidade de integrantes dos ricos, políticos e famosos sempre garantiu penas suaves ou mesmo a impunidade para membros das castas superiores. Enquanto isto, para os desafortunados das castas inferiores, cumpra-se a Lei.

Quando vemos figurões da Republica e endinheirados saindo rapidamente das prisões, amparados com tantos recursos sempre “legais” e os presos comuns sendo humilhados em fétidos cubículos ficamos indignados.

Por que não se aplica a todos encarcerados os mesmos direitos legais que os poderosos Petrobarões e Lulogovernistas e colunáveis desfrutam?

Temos cadeias superlotadas de gente com menor periculosidade para com a ordem política e econômica do que esta minoria petrodolarizada. Somando-se tudo que centenas de milhares dos criminosos “menos nobres” encarcerados fizeram não se chega ao montante do que algumas dezenas de altos funcionários, políticos e empresários danificaram, tomando-se apenas o caso da Petrobrás. Além do dinheiro, milhões de postos de trabalho hoje estão sendo fechados, jogando famílias na aflição, desintegrando esperanças dos brasileiros e nos envergonhando perante outras nações.

Já nos esquecemos da longa lista de escândalos de arrombamentos dos cofres públicos. E certos juizes, alegando cumprir à letra da Lei [feita, por quem?] concede inúmeros benefícios a quem contrata ricas bancas de advocacias.

Já passou da hora do Ministro da justiça Eduardo Cardozo ordenar a revisão das instalações carcerárias, e estabelecer uma política de humanização das mesmas, para não mais alegar que determinados iguais não podem ficar detidos porque nossas prisões seriam indignas, como alegou em 2014 para suavizar as condições de encarceramento do Zé Dirceu, do Genoíno e outros mensaleiros. Hoje descansam em suas casas, com boas mordomias, salários e aposentadorias acima de R$20.000,00. Ora, a lei e a justiça não deveria ser a mesma para todos?

09/05/15

Mais sobre o Ageu (veja das páginas 349 a 374)…

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Vídeo de Francisco Paes Barreto sobre a Impunidade de Políticos:
https://www.youtube.com/watch?v=Zrml_7x7u30

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PrisaoBrasileira

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genoino-e-dirceu

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Para o Eleitor que Mudará este País!

Por Carlos Roberto Teixeira Netto

Para críticas, sugestões, ideias, etc. e… AÇÕES!!!

O ceticismo é uma de nossas maiores barreiras…
Em 2016, serão cerca de 150 milhões de eleitores escolhendo seus vereadores e prefeitos.
Haverá força mais poderosa do que esta?
Precisamos escalar a “seleção” que irá virar este jogo político.
Seguiremos escolhendo pessoas só pelo fato de serem famosas?
Seguiremos tendo que escolher entre os candidatos impostos pelos partidos?
Sabe só quem pode mudar isto?
VOCÊ, ELEITOR!

Sigo crendo que podemos mudar o cenário político a curto prazo e só depende do eleitor.

Teremos eleições municipais em 2016!
Os Novos Políticos terão até 2 de Abril de 2016 para filiar-se…

Elegeremos vereadores e prefeitos em mais de 5 mil municípios.
Se tivermos candidatos competentes e íntegros, o eleitor terá a oportunidade de votar nesses.

As votações no Tiririca, nas eleições de 2010 e 2014, mostraram que o eleitor, na falta de opções, prefere votar em um palhaço (voto de protesto).

É mais fácil eleger vereadores do que prefeitos.
Colocando, ainda mais simples, se elegermos bons vereadores, caberá a esses direcionar e fiscalizar os prefeitos eleitos.

Sabemos que o voto distrital é um bom caminho de se aproximar o candidato do eleitor, reduzir os custos de campanha, etc.
O voto, em municípios pequenos e médios, se aproxima do voto distrital, em eleições municipais. Nos grandes municípios é, também, possível o eleitor optar por candidatos de sua região geográfica.

As eleições seguintes, de 2018, de deputados, governadores, senadores e presidente, serão definidos pela nova base de novos políticos estabelecidas.

Ou seja, se… se… o eleitor quiser, este país mudará radicalmente dentro de 4 anos, no máximo.

Se isto faz algum sentido para você, vá ao link a seguir e veja lá mais sobre este movimento, em especial, aproprie-se do Manifesto de Eleitores para 2016.

Novos Políticos para o Brasil

Um forte abraço

Carlos Roberto Teixeira Netto

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